A história fazendo diferente. Provando que os amantes do amor querem compartilhar sem egoísmos.

A historiadora Débora de Viveiros Pereira, em seu trabalho intitulado “MOVIMENTOS DE CONTRACULTURA EM BELO HORIZONTE”, observa:

“Geralmente, as reportagens com os hippies eram feitas ainda dentro do DOPS, enquanto detidos ao chegarem à capital mineira. Em reportagens como “Jovem venezuelano percorre o mundo para fazer amigos”, “Um boliviano, um argentino: dois estudantes suspeitos?” (13 de março de 1971) e “Os hippies estão chegando: êles trazem o amor livre” (11 de setembro de 1969) todos os envolvidos foram encaminhados à delegacia por “suspeita”, devido aos trajes e ao comprimento dos cabelos. Ainda que houvesse alguma condescendência para com o movimento, os hippies ainda eram tratados como criminosos por conta do modo de vida “andarilho”:
Os hippies estão invadindo Belo Horizonte. Mais dois foram detidos ontem e falaram que 15 estão a caminho de nossa cidade. […]
Êles vivem pelas estradas pedindo comida nos restaurantes e carona nos caminhões. Quando chegam…

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