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274 elefantes sem código

O novo código florestal (minúsculo mesmo) está a ponto de entrar em vigor, se não for vetado pela presidenta Dilma Rousseff. Na minha humilde opinião, esse é um dos tratados de destruição ambiental mais irresponsável do planeta, pois diante de tantos sinais que o caminho para a sustentabilidade socioambiental conta com uma postura de conservação e preservação da matriz natural, uma nação soberana como o Brasil para, mais uma vez, nos interesses do poder de politiqueiros (bancada ruralista e seus acordos, grandes latifundiários e empresários).

Anistiar criminosos, rios com pouca ou nenhuma mata ripária proporcional, fazendas de camarão legalizadas impactando aticuns, logo estuários, berçários e rios, além de cidades mais sufocantes, com rios também desprotegidos, e as encostas e topos de morros (limpos?).

Diante de tantos protocolos e encontros internacionais que discutem a temática ambiental, que embora demandem deliberação para os termos serem debatidos, precisam ser mais ativos, de mais ação. Alguns que se dizem brasileiros – são mais investidores interesseiros – vêm com uma proposta de impacto social, econômico e ambiental que promoverá consequências de larga escala nas três instâncias.

Quem ganha com o novo código florestal? Já pensaram nisso? Ah! Mas isso não tem nada a ver comigo! Tem. Imagine que grande parte do que você come não vem dos grandes produtores de commodities, mas dos agricultores familiares. Não venho defender classes, mas esses que moram em suas terras e produzem nosso alimento não são privilegiados como os latifundiários do senado, da câmara, do Brasil. Essa é uma medida de interesse puramente econômico e elitista, não contempla a perspectiva socioecológica em benefício de uma maior parcela, desconsiderando os serviços ambientais prestados pela matriz natureza brasileira.

Esse é um grande problema para as cidades, não só dos campos. Lembram de Palmares-PE? As enchentes podem ter relação com rios sem mata ciliares (no lugar, canaviais), permitindo assoreamento, piorando o quadro de enxurrada na cidade. E as enchentes no cotidiano das grandes metrópoles brasileiras? Nada têm a ver com o novo código florestal? Não sou profeta, mas a situação de calamidade ambiental nas cidades só tende a piorar. Se os rios, em suas nascentes estiverem desprotegidos e eles correm para o mar, grande parte das cidades brasileiras sofrerão ainda mais. Sem falar na diminuição de áreas permeáveis (mata ciliar dos rios urbanos diminuem), o que vai ocasionar mais enchentes, casas inundadas e o panorama que boa parte dos brasileiros já conhece e vêem nos noticiários em época de chuva.

Esse novo código é uma falácia e o Brasil não caminha a passos de tartaruga, ele corre como 274 elefantes enfurecidos contra uma política ambiental condizente com o panorama ambiental atual e futuro no território nacional e no mundo.

VETA DILMA

Poluição-economia-saúde

Vejamos…

Tirada do Blog Brasil Educação

Como relacionar essas três palavrinhas? Não é novidade. Não mesmo, mas o caso é que isso passa em branco, e a maioria das pessoas não se dão conta (ainda hoje) do quanto elas estão relacionadas.

Olha só! O nível de poluição na China está tão elevado que as pessoas foram indicadas a sair de casa com máscara. Isso não é novidade. Tá! Estamos falando de saúde e poluição. Tá! Mas e a economia. Nesse caso, especificamente, o que o estado passa a gastar com pessoas que sofrem com problemas respiratórios e cardíacos – já uma realidade nas grandes cidades do Brasil, São Paulo que o diga, e outras que ainda não estão tão alarmantes, como Recife, por exemplo.

Ou seja, tudo está no mesmo sistema de redes que o planeta funciona. Se puxa uma corda, outra vai ser tensionada, um ponto se rompe e os outros sofrem com a pressão que precisam aguentar…

Mas vejamos como isso influencia diretamente na economia… Os aviões, em Beijing não puderam decolar ou foram atrasados… Imagina a perda dita “econômica” que isso pode ter gerado. Lembrando que a ECONOMIA é “apenas” uma palavra que significa, desde sua origem, administrar os recursos da casa, a ilha que chamamos de terra.

Agora, mais uma tragédia ambiental foi institucinalizada. A destruição de nossas matas, decorrente da fragilização do código florestal! É! Minúsculo! Porque se já era frágil, está menor.

Temos o exemplo de Belo Monte (belo monte de quê?)! Tristeza que já produz intrigas, e vai “artesanar” miséria pra uns e riqueza pra uns poucos.

¿Vamos ver o que acontece?

¿Só ver?

Se tivermos olhos, sim.