Bicicletando

 

Bicicletada Recife - Abril de 2012

Bicicletada Recife – Abril de 2012

Infelizmente poucas pessoas têm o prazer e a coragem de pedalar dentro das cidades. Esses poucos aventureiros estão dispostos a experimentar a cidade de maneira mais “nua”!

Nosso corpo é um transporte! Estamos “aqui de passagem, mas não a passeio” e a bici permite vivenciar os dias nas ruas com uma intensidade que gera questionamentos e visões do que podemos e precisamos melhorar em nossas grandes casas: as cidades. Atualmente, existe um fortalecimento no uso e um engajamento político dos ciclistas no Brasil. Bicicletadas, projetos cicloviários requisitados, ciclistas mais antenados com seus direitos e deveres no trânsito urbano.

E não somos poucos. Aproximadamente 50 milhões de bicicletas transitando nas ruas das cidades brasileiras. Pessoas que pedalam para ir ao trabalho, universidade, escola e conhecem o ambiente em outra velocidade, com corpo ao vento, sem envólucros metálicos.

Além dessa mágica amplidão de contato, a bicicleta e o ciclista se lançam num mover-se urbano que não confere grandes impactos ao ambiente (do local ao global). Menos CO2 lançado, mais espaçonas ruas, menos montanhas transformadas em latas com motor, menos combustível fóssil.

Saúde ao ambiente corpo! Queimamos toxinas, estimulamos nossa mente, torneamos e conferimos tônus ao nosso corpo. Respiramos mais, estimulamos nosso cérebro, temos mais tempo pra pensar, ouvimos o som da natureza… Você pode continuar a lista?

O pedalar está agregado a um caráter socioeconoambiental menos injusto, em se tratando do valor de aquisição, manutenção e impactos causados aos serviços que a natureza finita da terra nos presta. Quanto custa um carro, uma moto…? E uma magrela? Em termos econômicos… E do ponto de vista ambiental?

Pedalo, não condeno quem não o faça, pois cada um está num processo e tem um tempo de despertar, mas acredito que, didaticamente, pondo numa balança, a bicicleta traga muito mais amor e benefícios sociais, econômicos, ambientais, convivenciais do que desgraças, isolamento, disparidades…

Voemos, flutuemos com os pés no chão e nos pedais.

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