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Todos somos assim?

 

Como os holandeses conseguiram suas ciclovias?

O importante aqui: Perceber que se os brasileiros quisessem de verdade evitar acidentes, seria preciso que fossem para as ruas.
Lembre-se que pedalar ou dirigir carro pode ser uma forma de se mover nas cidades.

Construir ciclovias possibilita que menos acidentes ocorram. É fundamental que existam campanhas educativas, mas estrutura conta.

E aí!

E aí!

Autor desconhecido (procura-se!)

E…

Olhos cerrados!

Lágrimas e um sentimento que nunca

A lua, já sumida, molhav com sua luz minha noite

a fogueira de vozes que me fazia realizar a vida defícil que transformamos

ser lagoa com pés que dançam ao redor

e vozes que me cantam não sei de onte.

 

À distância, via minha companheira e criança

seres que amo desde já

Anel?

somos.

Os deuses abençoam o que hemos de encontrar

a vagar prum lar que encontraremos

e somos.

 

Feliz, temeroso, novidades, Jurubeba, Amanda, digna de ser amada, e é.

José

Elementos

 

A fogueira que sobe pro céu
A terra a sustentar o fogo leve e quente. A terra imóvel, carregada pelo vento e dissolvida na água.
Meditativa é a terra. Estamos aterrados!

“A água com areia, brinca na beira do mar, a água passa, a areia fica no lugar”

Ela, molhada, desce com o peso. Esquenta com o fogo e forma ondas com o vento.
Somos rios e mares dentro de nós.

O vento brinca rodando tudo ao seu redor, leve, balança a rede e estamos nela. Passa as páginas do livro da vida e levanta poeira. Excitado pelo fogo do sol, de brisas a  tempestades alisa as árvores.

O fogo balançado pelo vento esquenta a terra, a água e nos dá luz.

Cada lampejo de pensamento é fogo.
Somos água que corre dentro de nós.
Passea o ar dentro de nossas árvores internas.
A terra está em todo o corpo. Cada parte de nós é ela.

Como sentir isso imerso em tantas intempéries que conturbam nossa vista? A atenção passa! Não conseguimos atentar para os elementos dentro de nós porque temos muita informação e uma realidade difusa do lado de fora. Filhos, mães, o celular, trabalho, estradas, carro, prefeitura, lutas, ativismos, cores, distrações reais que podem ser modificadas. Esquecer a vida “comunhada”? Não, mas atentar o básico, o simples na frente de nossos olhos. Nele podemos encontrar respostas para a realidade distraída e complexa.

Limites

Onde se separam a arte e o esporte?

Quando o 1 se distingue do 2?

Onde e quando a curva se junta com a reta?

Quando a sa´de se desvincula da sanidade?

Onde est´ o limite da m´sica em volume baixo?

Existem limites? As linhas existem porque as vemos, n´s as criamos e nos separamos do que est´ ao nosso redor, imediatamente dentro de n´s. Quando palavras deixam de existir por parecer faltar algo?

Falta, de fato?

A onda nos ´, o asfalto sou eu e ´voc^.

Ladeiras viram subidas e nos deitamos nos rios.

Pedalamos, respiramos, sentimos tudo que somos sem dintinç~es, simplesmente sendo o tudo que nos envolve sem limite. At´onde a bicicleta n~o sou eu? O que nos separa?

Sejamos e n~o sejamos os limites de n´s mesmos.

Sem limites, ilimite-se.

De andada

Estamos sempre nos movimentando. Dentro ou fora de nossas caixas de desejos, andamos por vários mundos, praias e pessoas, sem falar que estes andam por nosso ser, quando assim os permitimos.

De andada por aí, tive oportunidades de ver sorrisos, lágrimas, pude ter medo, saber lidar com ele e encontra-lo meu amigo. Consegui ver luas que só se mostram quando nos despimos. Todos fazemos isso. A leveza de viver esses momentos nos faz ficar mais sensíveis a quando eles ocorrem. Só uma forma de suavizar a lua nova, de céu escuro, que muitas vezes nos nubla.

E agora José?

Cada um pode mostrar seu potencial! Enquanto houver cobranças e deboches, as liberdades estarão presas aos anseios alheios.

A surpresa vem com a diferença! Do coração, da mente, do ego que se reluta em reconhecer para dissipar. E não é apenas lançar flechas nos outros. Vindo de perto, de longe, não interessa de onde, o novvo vem para transformar e simboliza novas visões do que está envolvendo os corpos.

Fogueiras a exorcizar sentimentos, apenas escutando o estalar dos corpos que ali já estão! Atentar para essa simplicidade: a transformação do fogo, a fluidez da água, a leveza do vento e o peso e destino que é a terra, para onde todos os semelhantes vão.

Para que limitar as danças, se o tempo se dissolve nela? Expressão, dançar, viajar a outros mundos. Sim, isso é possível, mas depende de aprovações (¿), olhares, palavras, atitudes, onde tudo tem poder¿ “… De que valem os dreads, se as palavras são em vão¿” Cabelos abastecidos de paz e crenças de bem, mas também de venenos, verdades e mentiras. As vozes cantam pequenices de uma vida tão vasta.

Diante da espiritualidade e dos processos, o respeito, esquecido no fundo dos discursos de liberdade, surrealismos e amor auferidos. Vozes que cobram quando “temos nosso próprio tempo” e “cada um tem o seu momento”. Canta-se à vida quando se sente à vontade e conectado. Qual seria a melhor maneira de se integrar? Barganhando vozes com desdém?

O silêncio é importante e perigoso. As palavras têm poder e surgem como chamas que queimam, ondas que derrubam, furacões e sementes nunca plantadas. Viva às infinitas possibilidades de aprendizado e atenção para desfrutar a vida no momento que ela surgir.

A imperfeição dá lugar ao novo e ao incompleto.

Megalomanias dos New Reef

Pessoas,
trago esse assunto para mostrar que ainda existe um comportamento de cuidado dos habitantes para o bem das cidades. Em uma diferente escala, elas são nossas casas, extensões de nossas memórias.

Isso é relação pessoa ambiente e despertar, ressurgência de uma cidade saudável do ponto de vista socioambiental (a danada da sustentabilidade). Vamos pensar um pouco! Se aproximadamente 80% das pessoas vivem nas cidades, precisamos, no mínimo atentar para a qualidade delas. Cuidar dessa nossa roupa ou camada em todos os aspectos. Continuemos PREservando e CONservando as matas, mas a cidades são onde vive muitas espécies, dentre elas, os humanos (que nem são tão humanos assim).

Precisamos fazer com que a cidade continue se movendo (nesse caso, não é a mobilidade urbana, mas ao comportamento ameboide de regiões das cidades), e projetos parecidos com o Novo Recife inviabilizam esse movimento envolvente de diversas partes de um complexo sistema funcional. As ruas precisam ser ocupadas para que estejam seguras. Não precisamos de torres de quarenta andares para desfrutarmos a beleza das ruas! Como o vento passaria?! Como as pessoas que não estão nas torres verão o Rio? O rio é alma líquida que corre do lado do cais e precisa ser reconsiderado como veia da cidade, não esquecido e escondido.

Três mega empresas do ramo da construção (Moura Dubeux, Queiroz Galvão e GL) e o setor público (Prefeitura do Recife, IPHAN – de Brasília?) não sabem que um projeto “mágico”  macaqueará uma área do centro da cidade do Recife! Só mexe com um bocado de coisa de patrimônio socioambiental, cultural (material e imaterial, pois mexe no imaginário de quem vive a cidade), econômico (ou deseconômico), mas o que importa é a COPA e o dinheiro no bolso. Balança minhas expectativas de uma cidade bonita. Mexe contigo? Imagina 20, 40, 100 anos na frente (se existe gente que acredita que o mundo não vai acabar). Não veremos o céu das cidades! Ficaremos com torcicolos de olhar pra cima.

Concretizar um projeto desse pode não ser acabar o mundo, mas destruir uma cidade. Para mim, não presta serviços positivos integralmente, mas é uma desconstrução negativa com bônus parcial, para poucos.

Bom que as pessoas estão em cima. Vamos propor projetos envolvendo a população e suas necessidades, integração da mobilidade, centros culturais a céu aberto, parques com muitas árvores (as cidades precisam respirar), pessoas nas ruas. Requisitar sistemas de transportes que dependam menos do carro, construir a cidade numa perspectiva ecológica, sabendo que economia, ecologia e pessoas fazem parte de um contínuum de interações diretas, mas sutil.

O Recife não pode ser destruído!

Studio cotidiano