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BICICLETADA FÉ E ALEGRIA

BICICLETADA FÉ E ALEGRIA

Imagem montada a partir de inspiração de um artista que não conheço, mas taí o cartaz.

O GRITO DAS BICICLETAS LOUCAS

“Eu não fazia ideia do que era cicloativismo. Pra mim era um bando de maluco que tirava a roupa e ia chamar atenção pedalando, sabe? Sem noção. Até que eu comecei a entender um pouco e tomar consciência desse processo. E a medida que eu fui tomando consciência disso, eu ia entendendo um pouco mais o que é que eu tava fazendo.”

Guilherme Jordão TEDx

Por que gritar? Num sei, um estado de espírito, extravasamento ou completude…

Mas me foi questionado uma pessoa gritar “Não à ditadura do automóvel”. Na hora… Fiquei nossa, e num é? FATO! Não quis entrar em disputa de ego. Deixei pra lá, mas o pedal não conseguiu dormir até às duas da mati. E historicamente tanta coisa foi conseguida porque as pessoas gritavam indignadas.

“Como é que um cara grita isso num passeio?” Bem!! Dia do ciclista, mais de 300 ciclistas em Natal pedalando, e era apenas um passeio, uma reuniãozinha de uma tuia de gente que pedalava por nada, só comemorando o dia do ciclista, senão pedindo mais direito, espaço, respeito, educação no trânsito. Eu gritei e grito palavras de ordem, e porque não? Para completar ainda disseram que na Bicicletada Natal o “gritar não adianta de nada”! “Deixa as pessoas com medo”, “elas fecham o vidro e nem querem saber”. Como assim!?!?! Certamente muitas bicicletadas em suas ações, panfletagens, apitos, gritos de ordem e fechamento total ou parcial de faixas conseguiu algo. Não consigo imaginar que nada tenha sido conseguido. Esses dias, para citar um exemplo, foi anunciada a construção de uma ciclovia na 3a ponte em Vitória (ES). Como conseguiram isso? Só pedalando caladinhos!??! Não pessoas. Foram 5 anos de gritos e pedais com estudantes, trabalhadores, cicloativistas… Chegaram a enviar documentos!! Devem ter feito isso, mas a luta com gritos e ocupação foi uma importante maneira.


Acho que o importante aqui é o argumento da união. Os que gritam e os que não devem estar unidos isso sim, pois nós vivemos a ditadura do carro sim. Coisa de comunista!?!?! Tomara que não digam isso, por favor! Mas observem:

– Derrubam árvores pra construir mais autopista;

– Nosso transporte coletivo é sucateado e não existe interesse em melhora-lo, pois o que dá caixa dois é construção (conluios de empresários, politiqueiros e por aí vai também);

– O carro é tido como a solução, quando não o é, pois ficas preso no trânsito;

-As propagandas de carro são massivas e sempre sem engarrafamentos (ironia);

– Destroem calçadas e até casas pra construir viadutos e pistas.

Sim, pessoas, vivemos a dita cuja e me pego pensando que os ciclistas em Natal tem vergonha ou medo ou num sei o que lá de gritar. Sem problemas! Cada um faz o que pode, o que se sente bem, inclusive em sua zona de conforto.

Não sei se as pessoas têm medo de palavras de ordem. Muitas das vezes vi tiazinhas, homens, motoristas de ônibus e de carro, motociclistas, buzinando, sorrindo e admirando os “malucos” ciclistas que pedem mais amor nas ruas. Não vejo problema nisso. Precisamos somar as forças com gritos e legalismos, por vias legais e de embate por espaço nas ruas. Gosto da diplomacia, mas aprecio uma intervenção urbana um pouco mais barulhenta e vocês vão me ver gritar, não terei vergonha. Por favor, não discriminem para não serem discriminados. Vamos nos unir que é melhor e rir dos momentos pedalados juntos. Já ri tanto com as chamadas da Bicicletada, com o Lanchinho, Guedão, Renato, Fabiano e outros… Vamos juntar forças.

Em Londres, San Francisco, Recife, Curitiba, sei lá tantos outros lugares se grita… Por que não em Natal. As pessoas acham que é cair no ridículo… Se tens um time de futebol do coração, torces pelo Brasil numa copa e gritas GGOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLLLL CARAAAAAAAAAAL….. Isso não é ridículo!?!? Nada contra, mas em que engrandece ou melhora nossa qualidade de vida nas cidades dominadas por carros?!?! Prefiro gritar…

NÃO PAGUE GASOLINA, NÃO PAGUE IPVA, PEGUE A BICICLETA E VENHA PEDALAR

MAIS AMOR, MENOS MOTOR

MAIS ADRENALINA, MENOS GASOLINA

BICICLETAAAAAA!  UM CARRO A MENOOOOOSS!

BICIIII…. CLETADAAAA

ISSO AQUI NÃO É SÓ PASSEIO, É BICICLETADA.

Bicicletas pras ruas

Pedalada pro futuro

Como queremos nossas cidades?!

No quilombo

No quilombo há bicicletas coloridas.

Quilombo Machadinha – Quissamã por Helena Cooper

O veiculo fantástico!

Qual seria esse?

O primeiro, levando em conta o aspecto das ordens e desordens, seria o caminhar. Um pé na frente do outro e se deslocar, transitar entre ares, árvores e pessoas. E agora?

As rodas… As duas rodas com força das pernas e vento no rosto é um transporte fantástico, que encanta os olhos e o coração. Lúdica, criativa, aventureira, a bicicleta confere a quem pedala, oportunidades de lidar com respeito socioecoambiental, tolerância às resistências e diferenças, seja por um vento contra ou pela violência do trânsito no mundo inteiro, possibilitando criar soluções pelo contato mais direto com o ambiente, que restaura nossa psique e espírito, e mais, e mais, e mais, e mais…

Veja uma parte do video-documentário O Veículo Fantástico, que mostras caminhos da bicicleta em Curitiba, políticas, engajamento, ações e mais, mostrando a bicicleta como um transporte bem viável.

Parte 1

Até outra…

Pedal’AR’

Mais? na bicicleta

Dia Mundial Sem Carro

Acidente?

Imagina quantos carros há no Brasil?

São aproximadamente 65 milhões de veículos nas ruas e o incremento em 10 anos foi de 119%. 119%? Será que temos área o suficiente para colocar carros nas ruas? E se fôssemos compensar esse impacto ambiental, quanto de área seria necessário? Coletar o CO2 emitido por esta frota exige uma área 11 vezes maior que a mata atlântica atual. O que é pouco, pois é uma das áreas críticas para conservação, com espécies endêmicas de importância incalculável para a economia que conhecemos hoje em dia.

Que tipo de acidente é esse? São dois tipos que vejo no momento, mas existem mais. O de grande escala, que coloca a arma veículo como um destruidor de qualidade de vida em termos globais, acrescentando mais Carbono na atmosfera desde a sua produção, sucateando áreas verdes nas cidades por conta de vias e autoestradas que precisam ser construídas e a saúde nos centros urbanos brasileiros, que é afetada diretamente pela má qualidade do ar, por exemplo.

Podemos citar um tipo mais grave! Os “acidentes” proporcionados pelos carros nas ruas. Quantas pessoas são atropeladas , sofrem com sequelas para o resto de suas vidas? Quantas famílias perdem entes queridos todos os anos? Só em 2007 (só em 2007, hein?) foram 37,407 MORTES. Imaginem os casos que as pessoas continuam vivas, mas em cadeiras de rodas? Isso seriam acidentes? Acidentes “programados” a acontecer! O cúmulo! Como podemos chamar de acidente?

Querem exemplos? Vejam o vídeo abaixo e imaginem como seria mais fácil conviver num mundo menos carrificado.

É preciso rever nossa matriz de mobilidade! Não podemos depender exclusivamente de veículos automotores. Que eles existem e trazem certa comodidade, função, mas eles não podem nos dominar, pois é o que acontece. Somos dominados pelo carro, mas eles são apenas uma ferramenta! Precisamos rever maneiras mais éticas de mobilidade. Ética social e ambiental e econômicas!

A integração entre transportes públicos (ônibus-metrô-trêm-…), uso da bicicleta e o mais antigo de todos os modos de mobilidade, a caminhada ou pedestrianismo. Esquecemos que somos seres de dois pés! Podemos andar! Integrar é a palavra! Precisamos nos integrar mais ao nosso ambiente, seja ele natural, urbano, rural. Se nos integrarmos, poderemos visualizar estratégias menos danosas e mais saudáveis para nós e os futuros seres.

Bicicletada Recife – Agosto de piratas

É… A Bicicletada Recife só faz se embelezar e ganhar força a cada mês.
Olha só o que os bikepiratas estão aprontando dessa vez…
Vai bombar de energia essa original Bicicletada pirata de Agosto. Os bikepiratas causarão estardalhaço proativo e “tomarão” as ruas do Recife com pedal “em mãos”. Nossas armas: canhões de paixão pela vida, bombas de natureza, sabres de respeito e bicicletas “canhonizadas” de amor!!

Salve salve.