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Contrasenso

“Essa tribo é atrasada demais.
Eles querem acabar com a violência,
mas a paz é contra-lei e a lei é contra a paz.”
(Pensador – Cachimbo da paz)

Lagoar

Vamo lagoar

ver a lua subir, voar

ser a luz do sol refletida

ser lagoa, mergulhar

nuvens passando, luz-lagoa

dormir na areia, corpo-terra

Bromélias em fulô

Cavalo-do-cão em flor

andando na areia

dunas acima

Cajú

mergulhar lagoa

LAGOAR

Mais um domingo no Parque

Fazer da rua a nossa casa.

Pois é, gente linda do mundão. Domingo último ocorreu mais uma grande confraternização no Parque de Capim Macio (Natal-RN). Foi o dia e a tarde e a noite do Brechó de Natal do Parque. Momentos maravilhosos que já se manifestavam dentro de quem vivencia o espaço antes mesmo de acontecer de fato.

Levamos nossas coisas, produtos, amores, espíritos, músicas, sorrisos e mais, como mais uma forma de viver um espaço de convivência diverso. Maravilhoso para compartilhar momentos mágicos de danças circulares e conhecer mais pessoas lindas em Natal.

O parque é de todos! A rua é de todos. Faça da rua a sua casa. Desfrutemos dos espaços abertos (praças, parques, praia, rua, por que não terrenos baldios com plantações, e mais), pois esses são nossos jardins e quintais.

O brechó ocorreu com muito primor, muito capricho e cuidado. Pessoas que amam a natureza da natureza estavam ali, trocando artefatos que não lhes eram mais úteis, vendendo artesanato, comida, livros, roupas, pedras e toda a sorte de lindezas de coração.

A quantidade de gente!! Não sei, mas acho que, no Parque, eu não lembro de ter visto. O aniversário de três anos foi lindo, e o Brechó tanto quanto.

Feliz por fazer parte e por dividir com todos!

“A terra é a mãe de todos nós

sagrada é a terra

a terra é a mãe de todos nós.”

Que venham as próximas festividades no Parque de Capim Macio, esse lugar que não está abandonado, mas amado e vivendo, pulsando…

Boa vida que custa o quê?

                                                          Paul Kuczynski, desde Uhull S.A.

Olha a liberdade!!!

atenção

Ancestralidade sem atropelos

Dias de ancestralidade e contato com a lua, com o cosmo, com o uno

A unidade dentro de mim, aquilo que me preenche e me faz transbordar

O sentir do pé batendo na terra e a terra vibrando com esse grande mover

Todas as agonias, incertezas que caminham nos pensamentos foram conduzidos e entregues para a Lua, para ela que com sua grandeza e magia, com sua força e poder, com sua luz que irradia traz cura e é bálsamo para minha alma agonizante.

O entrelaçar das mãos, estendendo a mão ao outro, sentir a troca das partículas, a entrega, a confiança, tudo isso é lindo e melhor importante, e para mim muito sincero

Podemos sim construir uma energia maior que nos leve que nos faça fluir em amor, que nos faça chegar perto do poder dos nossos ancestrais.

Que os espíritos da Terra (força), que os espíritos da Água (tormenta), que os espíritos do Fogo (fogueira sagrada), que os espíritos do Ar (trovões) continuem me enchendo de vida, de paz, de sabedoria, de amor, de conservação dos princípios universais e sagrados.

Salve todas as plantas de poder, reaprendendo a respeitar e reverenciar a marijuana, usando para que ela purifique meus caminhos, meus passos a cada dia. Salve A Planta Sagrada

Salve a Jurema Jureminha, que me trouxe para o caminho de volta , o caminho da minha  descoberta, viajando por dentro de mim mesma afim de descobrir e sentir onde estou colocando energia , redirecionando A energia para onde ela deve ir e estar!

Sem dispersão da força cósmica, sem que o  fluxo de mim mesma se perca em tantos outros eus.

Agora sim entendo o fluxo, entendo  o que ele representa e que comanda minha vida, que a Lua, o Pai Sol irão e estão me guiando nessa trilha, e o fluir é viver o inevitável, viver aquilo que foi designado, que os Astros Reis liberaram para mim.

Sem agonias, sem atropelos, sem acelerar os ritmos, sem o sofrer pelo que não se sabe, pois a Lua que está no Céu e é Grandiosa já conhece tudo que une o sagrado, aquilo que já está separado para essa existência.

Gratidão, Louise Branco

Dia Mundial Sem Carro

Tudo dança

Coqueiros dançando

Nuvens que se movem pelas músicas

Chuva cai, molhando a alma

e a harmonia de todo corpo dança

com abraços de fé,

estendendo a fé ao céu

Lua a olhar de cima

sendo fitada desde o chão deitado

com o som descontruindo a noite,

derretendo os amores em um só.

Amálgama

Cantadores da vida

que jogam como crianças

capoeira que arrasta ao som do pandeiro, berimbau

vistas não esperadas, mas compreendidas

ultra-passado

Foi e feliz vem o “vem”.

Vem a vida

MIMO,

mimando a vida

música que balança coqueiros e venta nuvens.

Amálgama

Grito pacífico aos “politiqueiros de merda”