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Saúde jogada fora

Quanto custa um carro para a sociedade?
Isso ainda é novidade para alguns…

Fisiologia da paisagem

O que você faz em prol do ambiente brasileiro?

Economizo água, energia, tenho carro flex… Vamos dar um passinhos mais, pessoas?

Vi umas das piores matérias na Carta Capital… Se tratava de uma notícia sobre os embargos que os empreendimentos hidroelétricos (por assim dizer) têm sofrido (tadinhos).

Um olhar tendencioso, claro, com vistas às indústrias, maiores beneficiadas nesses aumentos de ¨uats¨ que estas usinas de energia vão trazer. As pessoas (classe média alienada, como falou o autor do artigo, ou seja, boa parte dos que se prostram a favor dessas empreitadas) infelizmente não entendem de processos ecológicos, da intricada rede na qual vivemos, mas dinheiro no bolso e energia pra encher o bucho de cerveja e falar besteira, assistindo o jornal nacional, novela e futebol compreendem…

Desculpem o ataque, mas… Pessoal, pra quem não tem filho, pensem nas crianças dos outros, nos outros seres que vivem aqui e nos elementos da paisagem (rios, matas, chuvas, ventos) como importantes e fundamentais para a regulação do clima, dos ciclos de chuva, de vida. É importante novas formas de se fazer uma cidade, lócus da vida humana, considerando a fisiologia da paisagem.

Todo ano se reclama que existe seca no RS, chove muito em Sampa, sertão com menos regime de chuva… A floresta que vai ser inundada influencia nisso. E o arcon ligado não vai anular esse fator, apenas esconde-lo e pedir mais energia…

Acho que todos deveríamos plantar árvores e morar em edifícios mais inteligentes. ISSO!! Inteligentes no sentido de otimizar o uso de energia, minimizando sua necessidade, plantar árvores para uma cidade com ar menos poluído, ruídos, pedalar mais, pegar mais ônibus, engajar em lutas por cidades melhores e menos corruptas. Todos nós podemos fazer isso!! O que você faz?

Potencial eólico, solar, nosso país tem de sobra, mas ficamos sentados do trono olhando os ¨governantes¨ (que deveríamos ser nós, pois os escolhemos) escolherem o destino em favor de seus bolsos e trocas de compadres… Pensemos!

Turismo precisa de florestas

Megalomanias dos New Reef

Pessoas,
trago esse assunto para mostrar que ainda existe um comportamento de cuidado dos habitantes para o bem das cidades. Em uma diferente escala, elas são nossas casas, extensões de nossas memórias.

Isso é relação pessoa ambiente e despertar, ressurgência de uma cidade saudável do ponto de vista socioambiental (a danada da sustentabilidade). Vamos pensar um pouco! Se aproximadamente 80% das pessoas vivem nas cidades, precisamos, no mínimo atentar para a qualidade delas. Cuidar dessa nossa roupa ou camada em todos os aspectos. Continuemos PREservando e CONservando as matas, mas a cidades são onde vive muitas espécies, dentre elas, os humanos (que nem são tão humanos assim).

Precisamos fazer com que a cidade continue se movendo (nesse caso, não é a mobilidade urbana, mas ao comportamento ameboide de regiões das cidades), e projetos parecidos com o Novo Recife inviabilizam esse movimento envolvente de diversas partes de um complexo sistema funcional. As ruas precisam ser ocupadas para que estejam seguras. Não precisamos de torres de quarenta andares para desfrutarmos a beleza das ruas! Como o vento passaria?! Como as pessoas que não estão nas torres verão o Rio? O rio é alma líquida que corre do lado do cais e precisa ser reconsiderado como veia da cidade, não esquecido e escondido.

Três mega empresas do ramo da construção (Moura Dubeux, Queiroz Galvão e GL) e o setor público (Prefeitura do Recife, IPHAN – de Brasília?) não sabem que um projeto “mágico”  macaqueará uma área do centro da cidade do Recife! Só mexe com um bocado de coisa de patrimônio socioambiental, cultural (material e imaterial, pois mexe no imaginário de quem vive a cidade), econômico (ou deseconômico), mas o que importa é a COPA e o dinheiro no bolso. Balança minhas expectativas de uma cidade bonita. Mexe contigo? Imagina 20, 40, 100 anos na frente (se existe gente que acredita que o mundo não vai acabar). Não veremos o céu das cidades! Ficaremos com torcicolos de olhar pra cima.

Concretizar um projeto desse pode não ser acabar o mundo, mas destruir uma cidade. Para mim, não presta serviços positivos integralmente, mas é uma desconstrução negativa com bônus parcial, para poucos.

Bom que as pessoas estão em cima. Vamos propor projetos envolvendo a população e suas necessidades, integração da mobilidade, centros culturais a céu aberto, parques com muitas árvores (as cidades precisam respirar), pessoas nas ruas. Requisitar sistemas de transportes que dependam menos do carro, construir a cidade numa perspectiva ecológica, sabendo que economia, ecologia e pessoas fazem parte de um contínuum de interações diretas, mas sutil.

O Recife não pode ser destruído!

Poluição-economia-saúde

Vejamos…

Tirada do Blog Brasil Educação

Como relacionar essas três palavrinhas? Não é novidade. Não mesmo, mas o caso é que isso passa em branco, e a maioria das pessoas não se dão conta (ainda hoje) do quanto elas estão relacionadas.

Olha só! O nível de poluição na China está tão elevado que as pessoas foram indicadas a sair de casa com máscara. Isso não é novidade. Tá! Estamos falando de saúde e poluição. Tá! Mas e a economia. Nesse caso, especificamente, o que o estado passa a gastar com pessoas que sofrem com problemas respiratórios e cardíacos – já uma realidade nas grandes cidades do Brasil, São Paulo que o diga, e outras que ainda não estão tão alarmantes, como Recife, por exemplo.

Ou seja, tudo está no mesmo sistema de redes que o planeta funciona. Se puxa uma corda, outra vai ser tensionada, um ponto se rompe e os outros sofrem com a pressão que precisam aguentar…

Mas vejamos como isso influencia diretamente na economia… Os aviões, em Beijing não puderam decolar ou foram atrasados… Imagina a perda dita “econômica” que isso pode ter gerado. Lembrando que a ECONOMIA é “apenas” uma palavra que significa, desde sua origem, administrar os recursos da casa, a ilha que chamamos de terra.

Agora, mais uma tragédia ambiental foi institucinalizada. A destruição de nossas matas, decorrente da fragilização do código florestal! É! Minúsculo! Porque se já era frágil, está menor.

Temos o exemplo de Belo Monte (belo monte de quê?)! Tristeza que já produz intrigas, e vai “artesanar” miséria pra uns e riqueza pra uns poucos.

¿Vamos ver o que acontece?

¿Só ver?

Se tivermos olhos, sim.