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BICICLETADA FÉ E ALEGRIA

BICICLETADA FÉ E ALEGRIA

Imagem montada a partir de inspiração de um artista que não conheço, mas taí o cartaz.

MANIFESTO DE REPÚDIO À TIPIFICAÇÃO DO CRIME DE TERRORISMO

Que liberdade é essa??

Direitos Urbanos | Recife

Divulgado no Facebook pela Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência, em resposta ao uso político da morte do cinegrafista Santiago Andrade em um protesto no Rio de Janeiro e a tentativa de acelerar a tramitação de projetos de lei como o PLS 499/2013 do senador Romero Jucá e o PLS 728/2011 dos senadores Marcelo Crivella e Walter Pinheiro, que instituem uma definição de crime de terrorismo vaga o suficiente para criminalizar movimentos sociais e protestos .

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Pelo presente manifesto, as organizações e movimentos subscritos vêm repudiar as propostas para a tipificação do crime de Terrorismo que estão sendo debatidas no Congresso Nacional, através da comissão mista, com propostas do Senador Romero Jucá e Deputado Miro Teixeira.

Primeiramente, é necessário destacar que tal tipificação surge num momento crítico em relação ao avanço da tutela penal frente aos direitos e garantias conquistados pelos diversos movimentos democráticos.
Nos últimos…

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9 meses de aprendizado intenso

Após nove meses do nascimento da pequena, vejo que aprendi muito, intensamente em diversos aspectos.
Uma primeira reflexão: Por mais que a posição seja exatamente a mesma, o tombo sempre é diferente. Com Diana, é assim. Mas isso transpassa o aspecto corporal. Mesmo estando em contextos já vividos, os aprendizados, as quedas e recomeços são completamente distintos. Sinto que se enche de oportunidades de vivências. Isso é fantástico.
A perspectiva do tempo é outra. O tempo e o espaço muda. Tudo fica rápido e demorado ao mesmo tempo. Como pequenina pode ser tão grandiosa?

A vivência muda com um ar de paixão a mais, uns ensaios de loucura e infância que se misturam com lágrimas nos olhos e os momentos grudam na pele. Diana me olha, faz-me rir, ri comigo. Minha professora da vida, nova dimensão da existência pequena que sou.

Minha filha me olha, ela me reconhece. Quanta responsabilidade em ser pai. E não é em cuidar, criar, pagar, mas o que passo de minhas impressões. Quanta responsabilidade. Minha esponjinha segue desafiando gravidade, autoridade e compreensão. Mandar-obedecer, conversar-compreender. As coisas se misturam e vemos na conversa uma ordem, damos ordens e somos compreendidos. Quanto desafio ver o desabrochar de um ser sem tanto limitar. Ela tem vontades, vê novidades. É uma pessoinha mesmo e começa a encantar conscientemente nossa casa. Ela sabe o que faz. Quem diria, eu dizer isso, mas ela já sabe o que nos faz sorrir, onde pegar e como. Dá bronca nas bonecas e a nova, nina as amiguinhas dela. Ela cresce e só tenho a agradecer por todos os dias que passaram e os que vem.

Tudo isso, partindo de 1+1=3.

Minhas duas guerreiras ensinam muito. Minha companheira e minha pequena. São nove meses de aprendizados intensos, engraçados e angustiantes.
Amor de onde vier.

Bom.

A desigualdade desmascarada

“… é manifestamente contra a lei da natureza, de qualquer maneira que a definamos, que uma criança mande num velho, que um imbecil conduza um homem sábio, ou que um punhado de pessoas nade no supérfluo, enquanto à multidão esfomeada falta o necessário”

                                                                                                                                                                          Rousseau

Menos árvores para um sol

Natal é uma cidade engraçada.

A cidade do sol está literalmente construindo um sol no meio dela mesma. O arena das dunas. Uma maravilha para todos desfrutarmos igual aos parques públicos ou ruas arborizadas. As árvores são casas!

Mas não é simples assim, o sol precisa de espaço e de acessos. Os acessos servem para os carros, pois eles desf de todos os felizes natalenses que desfrutam do belo serviço de transporte coletivo dessa cidade que tem um potencial de existir, sem essa necessidade de CRESCER pra os lados ou pra cima, incluindo em cima do pouco de verde dos interstícios da cidade.

Esse mosaico-cidade tem uma plataforma cada vez mais comum. Vem diminuindo o verde fundamental de nossas ruas, além de privilegiar uma cultura da ocupação simplista do espaço urbano. Árvores provavelmente serão derrubadas, pois elas não impedem o crescIMENTO da cidade. Próximo ao antigo Machadão serão construídos os túneis, viadutos e vias para melhorar o trânsito no local. O problema é que exatamente essas obras atrapalham a mobilidade das pessoas na cidade, dando vez á lógica do carro como principal forma de se mexer nessa pequena cidade que é Natal

Fui acompanhado de mais um que queria saber o que é aquilo. Mas um só, ou dois podem fazer demais, mas fizemos. Constatamos que 61 árvores serão retiradas de seus lares, suas casas para dar lugar a uma mega estrutura dessa.

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Por que viaduto e não um sistema de integração de ônibus para as pessoas? Provavelmente as árvores seriam aproveitadas para sombreamento da área, possibilitaria o acesso rápido ao estádio, sem o uso do carro. Será que todos os ciclistas vão usar o carro? E onde vão colocar perto do estádio. É meio que irresponsabilidade social e preferências escusas. Derrubar árvores já era e ninguém sabe. Quem quer estacionamento no sol? Nem eu, mas concretar tudo não ajuda.

Essa seria uma boa proposta…

Certamente menos árvores seriam derrubadas.

Quanto ao sol construído acho que ele vai irradiar um calor agradável quando começar a refletir com força as luzes de seu pai. O sol fraquinho de Natal, cidade com uma das maiores incidências de raios UV do Brasil! Fantástica escolha… Nem umas plaquinhas solares? Gerariam energia e diminuiriam o calor daqui.  Galera antenada do que tá acontecendo no mundo, viu?? Super vanguarda. Os irresponsáveis do meio ambiente.  Perdoem os que sentiram. Só uma opinião!

O planejamento é tão levado à sério, que algumas árvores não chegaram nem a crescer.

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Outras são antigas e ainda são aproveitadas para dar um sombrinha, que ninguém vai ficar embaixo do sol.

IMG_2022Acho que será uma das últimas e fica bem de frente onde já poem as “placas refletoras” que vão contribuir para a dirigibilidade local e esquentar um pouquinho mais.

Ficar em casa, não muda nada. Tem que se ir pra rua. Se precisar, fico agarrado com uma dessa. Sei de casos que funcionaram. Minha filha vai viver onde, quando eu me for? E meus netos? Pensar no futuro é bom, mas é importante viver essa cidade de agora com vistas a uma boa cidade amanhã.

Tantas coisas importantes pra si fazer e o pessoal ainda preocupado com viadutos.

Que cidade engraçada! Mas ela não se faz engraçada sozinha. Ainda tem gente que acredita diferente e faz diferente.

Vou plantar árvores no bairro que moro e espero que o sol dali não chegue aqui.

É preciso integrar os aspectos urbanos. Arborização e mobilidade e saúde e lazer  e economia e educação…. Unidos, fica muito mais provável promover a qualidade da vida para as pessoas. Prioridades da cidade.

Como os holandeses conseguiram suas ciclovias?

O importante aqui: Perceber que se os brasileiros quisessem de verdade evitar acidentes, seria preciso que fossem para as ruas.
Lembre-se que pedalar ou dirigir carro pode ser uma forma de se mover nas cidades.

Construir ciclovias possibilita que menos acidentes ocorram. É fundamental que existam campanhas educativas, mas estrutura conta.

Saúde jogada fora

Quanto custa um carro para a sociedade?
Isso ainda é novidade para alguns…

Virtude

O estado é um ladrão legalizado.
Engana, sufoca, oprime.
Ilude com o “sucesso”, com a “vitória”, com o dinheiro.
Faz tu te sentir na merda, se permitires.
Ilusão idióptica!

Bicicletas pras ruas

Ordens e desordens urbanas

A favor da mobilidade!

É proibido pisar na grama e cortam árvores nas cidades!

Um ciclista pedalando numa avenida atrapalha, enquanto vinte mil carros não!

São algumas lógicas que me fazem pensar um pouco. Visto pelos princípios que essas premissas desencadeiam, percebe-se que vivemos em uma cidade contraditória, que não privilegia a qualidade de vida das pessoas. Pedalando pela cidade, vejo placas que informam que pisar na grama é proibido. Peguei-me a pensar nessa regra tão ingênua (a priori) de proteção de uma área verde para que as plantinhas não sofram ou que o jardim continue “lindo”.

Fiquei intrigado, realmente intrigado! Dois quarteirões à frente vejo quatro árvores que foram cortadas até o caule principal.

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Mas imaginem… O que isso tem a ver com a mobilidade? Tudo. As árvores privilegiam o ambiente com suas sombras, e cá pra nós, uma sombrinha em Natal é interessante, diga-se de passagem. Esse é apenas um benefício para quem anda…

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