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Empatia

co[R]pos – Inspirações e expirações

Semana passada estive em um evento que tratou temas urbanos, tais: a sustentabilidade, o planejamento, patrimônio histórico e cultural, entre tantos temas indispensáveis ao ambiente da sociedade humana: As cidades. Uma oportunidade de comungar com mais pessoas pensantes e pulsantes, lançamo-nos no evento, onde os acadêmicos discutem estratégias de uso do espaço urbano.

Observei a quantidade de copos descartáveis utilizados. Muitos, entre coffeebreaks, almoços, água… Fugacidade? Usa-se uma vez e joga fora. Saiu do campo de visão não existe mais. É assim? Como acadêmicos, pessoas (praticamente) instruídas, somos tão ignorantes? Sair da zona de conforto é complicado.

Fugacidade: Os ambientes, pessoas, “coisas”, em geral são usadas, tão logo descartadas, um mero produto do ritmo acelerado que impera nossas vidas (uso-desuso). Mas imaginem… Vivemos os ambientes, que nos habitam ao mesmo tempo num caráter de transação.

Empatia: Os olhos e espíritos se cruzam e toma força a união intuitiva de cor-ação. Juntamo-nos e somos atores ativos (ou não) de nossos contextos, podendo gerar reflexões sobre a realidade, que muitas vezes, nos deixamos impor.

Ressonâncias: Vibramos continuamente. Somos vibração e nos conectamos com o que lançamos todos os dias. Entrar em consonância com a cidade (ambiente, incluindo natureza natural) e as pessoas é indispensável, para uma sanidade corpórea, mental e ambiental.

co[R]pos?, Susto!

O que queremos para nossas vidas urbanas, nossas vidas em vida, mais fugacidade, descartabilidade? Queremos nossos coRpos vivendo até quando der. Unidos, reconhecendo e respeitando as diferenças e suas necessidades.

E foi um susto! De sustentabilidade mesmo! Onde ela estava? Apenas no discurso? Respeitamos o tempo de cada um no se descobrir ser-ecológico. Esperamos ter levado INTERROGAÇÕES para as pessoas com as quais dividimos nossas impressões no chão.

Dani, Pedro e Zeca, “apenas seis mãos” se juntaram para trazer uma reflexão prática no fim do evento. Eventos, processos e reencontros maravilhosos. Pudemos viver nossas inquietações e dividir-nos instantes da vida que nos foi presenteada.

Gratidão pela empatia e ressonância